quarta-feira, 3 de julho de 2013

CPI da Saúde ouve na próxima semana ex-diretores do HU, HR e Santa Casa

Os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz, e o secretário-adjunto de Saúde, Antônio Lastória, ex-presidente da Junta Interventora da Santa Casa da Capital, serão ouvidos na próxima segunda-feira (8) pelos deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa que apura possíveis irregularidades no repasse do SUS (Sistema Único de Saúde) para 11 municípios de Mato Grosso do Sul.

A oitiva está marcada para as 14 horas e vai acontecer no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, os depoimentos dos ex-administradores das unidades hospitalares serão muito importantes para os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Nós entendemos que essas oitivas são necessárias, até porque novas denúncias vieram à tona e nós queremos investigá-los, colher seus depoimentos, obter novas informações, para posteriormente ouvir outras pessoas”, explicou. 

Ainda de acordo com o presidente da CPI da Saúde em MS, com esses depoimentos cada vez mais a Comissão Parlamentar de Inquérito, vai aprofundando às investigações. “Nós estamos nos subsidiando cada vez mais de documentos que estão sendo entregues à Comissão, o que vai fortalecendo nosso trabalho e nos dando garantias que nós vamos atingir nosso objetivo, que é desvendar os problemas que estiveram ocultos na gestão da saúde em nosso Estado”, explicou. 

A CPI da Saúde em MS já colheu depoimentos da Ex-Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi, do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, do Presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Coxim e Dourados. 

CPI da Saúde 

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses 11 municípios nos últimos cinco anos. A CPI tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Denúncias 

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informa o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 14h, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

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