domingo, 30 de junho de 2013

CPI da Saúde em MS realiza reunião amanhã em Coxim

Coxim será a segunda cidade fora de Campo Grande que será visitada pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os recursos repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para 11 municípios do Estado nos últimos cinco anos. A reunião ordinária vai acontecer amanhã (1) na Câmara Municipal a partir das 14 horas. 

Serão ouvidos o diretor do Hospital Regional de Coxim, Marcelo César de Arruda Ferreira, o Ex-Presidente do Conselho Municipal de Saúde Pública, vereador Franciel de Oliveira, a Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Coxim, Eliza Magali Nantes Vieira, os o Ex-Secretários Municipais de Saúde Pública, Mário Nakada e Gilberto Portela Lima e o atual Secretário Municipal de Saúde Pública, Rogério Márcio Alves Souto. 

Para o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, cada nova visita vai representar um avanço para o trabalho de investigação. “Cada município apresenta algum tipo de problema na saúde e terá um capítulo no relatório final. Precisamos saber a realidade de cada região para apontarmos soluções para os problemas que serão constatados”, explicou. 

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

sábado, 29 de junho de 2013

Auditores do TCE-MS ajudam na análise dos documentos da CPI da Saúde em MS

Dois auditores do Tribunal de Contas do Estado foram designados para ajudar na análise de documentos fornecidos pelas secretárias de Saúde à Comissão Parlamentar de Inquérito que apura possíveis irregularidades no repasse dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares dos 11 municípios investigados. 

Os dois auditores já foram integrados a equipe de trabalho da CPI da Saúde, que também é composta por advogados, peritos e contadores. Segundo o deputado estadual, Amarildo Cruz, toda a colaboração neste momento é importante para ajudar na análise dos documentos. “Estamos recebendo centenas de documentos das secretarias de saúde. Os auditores do TCE-MS são profissionais altamente qualificados e com vasta experiência na análise de documentação. O nosso objetivo é garantir a máxima transparência no nosso trabalho de investigação”, disse. 

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses 11 municípios nos últimos cinco anos. A CPI tem 120 para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. 

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Deputado Amarildo Cruz solicita melhorias no bairro Cidade Morena

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) apresentou uma indicação destinada ao secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Alves Ferraz, solicitando instalação de bueiros, limpeza de entulhos e retiradas de galhos de árvores nas ruas Salmorão, Floreal, Jaguariuna e Onda Verde, do bairro Cidade Morena, em Campo Grande.

De acordo com o parlamentar, os moradores da região reivindicaram esse serviço devido ao acúmulo de entulhos e o fato de algumas ruas do bairro não terem bueiros, causando transtorno e até colocando em risco a saúde da população. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Depoimento de Ivandro Fonseca traz novas revelações à CPI da Saúde em MS

O Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, foi ouvido na tarde de hoje pela CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul e fez uma declaração bastante preocupante; quatro mil médicos foram contratados por telefone no período de 2005 a 2012. As contratações eram feitas por Ouvídio Salvador Passareli, com o aval dos responsáveis pela Secretaria Municipal de Saúde da Capital nesse período. 

Segundo Ivandro Fonseca, as contratações foram constatadas durante uma das 106 sindicâncias instauradas na atual gestão. “As contratações dos quatro mil médicos foram feitas sem a recomendação mínima de abertura de edital. O senhor Ouvídio Salvador Passareli nos relatou durante as sindicâncias que recebia orientação dos gestores de saúde. Hoje, todas as contratações são feitas conforme determina a lei. Do início do ano até agora contratamos 301 médicos”, explicou. 

Conforme Ivandro Fonseca, hoje a Prefeitura Municipal tem convênios com todos os hospitais os hospitais públicos e filantrópicos, entre eles Santa Casa, Hospital São Julião, Hospital Regional, Hospital Nosso Lar, Hospital Universitário e Hospital do Câncer. “Baixamos uma resolução que criou a comissão de fiscalização e aplicação de recursos públicos, que tem como responsabilidade aferir na íntegra os repasses da Sesau para os hospitais filantrópicos. Estamos exigindo a prestação de contas de todos os hospitais referente ao período de janeiro até hoje”, disse. 

O secretário destacou que nas sindicâncias ficou constatado que praticamente a maioria das unidades hospitalares de Campo Grande apresentam sérios problemas. “No levantamento constatamos que 90% das unidades estão com problemas na estrutura e sem projetos complementares. Havia unidades que chove mais dentro do que fora. Tinha médicos atendendo na chuva. Equipamentos sucateados, além do cancelamento da licitação de medicação, o que impediu a melhor resolutividade do setor de saúde em Campo Grande”, salientou. 

Ivandro Fonseca explicou aos parlamentares que as sindicâncias em curso apuram irregularidades na manutenção da frota de veículos, superfaturamento na manutenção dos mesmos, denúncias de envolvimento de servidores para abertura de procedimento licitatório para aquisição de equipamentos, problemas nas escalas de plantões médicos, má gestão no atendimento às pessoas. 

Para finalizar, Ivandro Fonseca explicou que as 83 unidades em funcionamento na Capital do Estado não atendem a demanda populacional. “A cidade cresceu e precisamos aumentar o número de unidades. Temos que criar um hospital municipal. Classifico a saúde de Campo Grande com diagnóstico de emergência. A classificação da saúde de Campo Grande é crônica”, salientou.

Para o presidente da CPI da Saúde em MS, deputado estadual Amarildo Cruz, a oitiva de Ivandro Fonseca foi muito importante. “Seu depoimento foi muito elucidativo. Ficou constatado que contas de água vencidas da Santa Casa foram pagas com dinheiro de um fundo destinado à saúde. Já requeremos documentos e vamos pedir mais alguns com base nas declarações do atual Secretário Municipal de Saúde”, finalizou.

CPI ouve hoje Secretário Municipal de Saúde da Capital

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde em Mato Grosso do Sul ouve hoje (27) em sessão extraordinária, o depoimento do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca. A reunião acontece às 14 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, Ivandro Fonseca está levantando uma série de documentos que serão apresentados aos parlamentares. A CPI da Saúde já ouviu o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, e a Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi. A comissão também foi até Dourados e ouviu o atual secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, a ex-secretária municipal, Sílvia Regina Bosso, a presidente do Conselho Municipal de Saúde da cidade, Berenice de Oliveira Souza, e os ex-presidentes do Conselho, Demetrius Dolago Pareja, e Cesar Medeiros Alves.

O deputado estadual Amarildo Cruz decidiu, juntamente com os outros parlamentares que integram a CPI da Saúde, ouvir o Secretário Municipal de Saúde que está há cinco meses à frente da pasta e já tem muitas informações sobre convênios e repasses destinados aos hospitais da capital.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

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Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CPI ouve amanhã Secretário Municipal de Saúde da Capital

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde em Mato Grosso do Sul ouve amanhã (27) em sessão extraordinária, o depoimento do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca. A reunião acontece às 14 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, Ivandro Fonseca está levantando uma série de documentos que serão apresentados aos parlamentares. A CPI da Saúde já ouviu o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, e a Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi. A comissão também foi até Dourados e ouviu o atual secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, a ex-secretária municipal, Sílvia Regina Bosso, a presidente do Conselho Municipal de Saúde da cidade, Berenice de Oliveira Souza, e os ex-presidentes do Conselho, Demetrius Dolago Pareja, e Cesar Medeiros Alves.

O deputado estadual Amarildo Cruz decidiu, juntamente com os outros parlamentares que integram a CPI da Saúde, ouvir o Secretário Municipal de Saúde que está há cinco meses à frente da pasta e já tem muitas informações sobre convênios e repasses destinados aos hospitais da capital.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

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Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

terça-feira, 25 de junho de 2013

CPI da Saúde constata que saúde de Dourados é caótica

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades nos repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de 11 municípios do Estado visitou na noite de ontem o Hospital Evangélico e o Posto de Assistência Médica de Dourados.

A visita foi realizada após a reunião ordinária da CPI que foi realizada na Câmara Municipal de Dourados nessa segunda-feira. O primeiro local visitado foi o Hospital Evangélico. Lá, os parlamentares encontraram várias pessoas deitadas em macas nos corredores aguardando atendimento médico.

Os parlamentares tiveram acesso a toda a infraestrutura da unidade hospital e na ocasião foi possível ouvir os pacientes que aguardavam atendimento médico. Muitos reclamaram da demora no atendimento. Em seguida, os parlamentares foram até o Posto de Assistência Médica de Dourados, onde encontraram a mesma situação de superlotação. Nesse local havia três médicos realizando atendimento à população.

Para o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, a visita às duas unidades hospitalares foi importante porque os parlamentares puderam ter acesso aos locais e conhecer a real situação que se encontra a saúde de Dourados. “Tivemos a oportunidade de ver de perto a péssima qualidade do atendimento que é oferecido à população. Os prédios estão todos danificados e os equipamentos comprometidos”, disse.

Ainda conforme o parlamentar, foi constatada a presença de várias pessoas recebendo atendimento médico nos corredores do Hospital Evangélico. “Constatamos com muita tristeza que pessoas estão deitadas em macas nos corredores, o que mostra como a situação da saúde em Dourados é caótica. Acho que fazer essa visita mostrou ainda mais a necessidade da mudança na saúde do Estado”, finalizou.

CPI da Saúde em MS

A CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul foi criada na Assembleia Legislativa para investigar possíveis irregularidades nos repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. As oitivas também estão sendo publicadas na íntegra no Youtube. 

A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

CPI da Saúde em Dourados foi marcada pela participação popular

O secretário municipal de Saúde de Dourados, Sebastião Nogueira, foi ouvido hoje pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde em Mato Grosso do Sul e disse que a precariedade do sistema da saúde no município é gritante, e que isso resulta na má qualidade do atendimento nas unidades hospitalares. Segundo ele, o Estado passa mensalmente R$ 1.5 milhão por mês a cidade, o que representa 11%, valor destinado pela Prefeitura Municipal de Dourados.

“O valor repassado é insuficiente. O município é obrigado a destinar aproximadamente 39% da receita para custear a saúde, e a cidade não suporta esse compromisso. A União destina 50%. Hoje a receita bruta gasta com a saúde de Dourados é de R$ 13 milhões. Esse sub-financiamento é o motivo pela falta de atendimento nos hospitais da cidade. A precariedade na estrutura hospitalar é muito grande”, explicou.

Conforme Sebastião Nogueira, a cidade sofre pela falta de leitos nas Unidades de Terapia Intensiva nos Hospitais Universitário, da Vida e Evangélico. “Esses três hospitais juntos somam 55 leitos, mas esse número é pequeno. Precisamos de no mínimo 80 leitos. Hoje Dourados atende pacientes de pelo menos 33 municípios da região, o que representa cerca de 800 mil pessoas. Fomos obrigados a contratar serviços que já haviam sido contratados e não estavam sendo prestados. Conseguimos recuperar R$ 1.6 milhão do Hospital Universitário de serviços que não estavam sendo prestados”, disparou. 

O presidente da CPI da Saúde em MS, deputado estadual Amarildo Cruz, questionou o secretário se a prefeitura municipal está tomando as medidas cabíveis para punir os envolvidos. “Queremos saber se os Ministérios Público Estadual e Federal foram comunicados sobre essas irregularidades. Não podemos deixar que isso passe em branco. Precisamos punir os envolvidos”, garantiu o deputado. 

Após o depoimento de Sebastião Nogueira, Amarildo Cruz declarou que vai enviar requerimento solicitando a planilha do número de médicos que atendem na cidade, a quantidade dos atendimentos e sobre as irregularidades declaradas pelo secretário de saúde de Dourados. “Pelo visto a falta de financiamento é um dos grandes problemas, assim como a pouca qualidade na gestão. Precisamos dessas informações para cobrar das autoridades locais. Esses documentos, inclusive, precisam se tornar públicas”, falou o deputado. Sobre os recursos destinados na ordem de R$ 2.5 milhões para ampliação do Hospital da Vida, que ainda não teve início, Amarildo Cruz afirmou que a situação é inconcebível. “Os recursos estão parados desde 2007. Essa situação é inadmissível”, falou. 

A Ex-Secretária Municipal de Saúde, Sílvia Regina Bosso, (gestão 2011/2012), também foi ouvida e destacou sobre as irregularidades apontadas por Sebastião Nogueira, que detectou o problema também durante sua gestão. “A gente não efetuava desconto para cumprir algumas metas, pois utilizamos 100% da ocupação daqueles leitos das UTIS. Numa decisão de gestão decidimos não fazer o desconto por metas não produzidas. Se mudássemos o contrato ficaria muito mais caro. Não tinha esse recurso federal para custear essa mudança”, falou. 

Sílvia Regina Bosso disse que três medidas precisam ser adotadas em Dourados para melhorar a saúde no município. “A médio e longo prazo precisamos instalar um novo hospital, criar uma unidade especializada de diagnóstico e reforçar o sistema de informações. Também temos que desburocratizar esse sistema, pois hoje ele é muito burocrático. Porém, sabemos da necessidade desse instrumento de controle, pois sem ele não conseguiremos avançar por uma saúde melhor”, explicou. 

Os deputados ouviram também a Berenice de Oliveira Souza, atual presidente do Conselho Municipal de Saúde de Dourados, que assumiu o cargo há 15 dias. Ela destacou que analisa que a saúde municipal está em um estado lamentável. “Todos os hospitais estão péssimos. Tem paciente morrendo no Hospital da Vida por falta de lençóis, é estarrecedor. A gestão passada foi um fracasso para a saúde de Dourados. Ficamos dois anos parados”, desabafou. 

Berenice de Oliveira Souza esclareceu que atualmente os Hospitais da Vida, Universitário e Evangélico negam vagas para os pacientes. “Há uma má distribuição dos leitos. A negligência é muito grande. Não podemos continuar do jeito que está. O desmando da saúde pública de Dourados está com os dias contados. Peço que os deputados nos ajudem a melhorar a nossa saúde”, pediu. 

Demetrius Dolago Pareja, ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde (gestão 2011 a 2013), foi questionado pelos deputados se ele havia tomado ciência das irregularidades que estavam acontecendo na saúde de Dourados. “O representante do Conselho na Comissão era leigo. Essa comissão é que fazia a avaliação e ela estava sendo feita nas condições mínimas necessárias. Foi decidido não retirar esses recursos destinados as UTIS porque só iria piorar o atendimento que estava sendo feito. No nosso entendimento há unidade cumpriu seu papel”, disparou. 

Os deputados questionaram qual foi o posicionamento do Conselho Municipal de Saúde diante das denúncias. “Nós procuramos a Prefeitura duas vezes e o Ministério Público. Infelizmente, o conselho não tem a ferramenta capaz de deliberar as políticas públicas e fazer com que sejam executadas. Agora, definir o corte desses recursos é poder discricionário do administrador, não dá para jogar nas costas da comissão”, finalizou. 

Para o ex-conselheiro de saúde, Demetrius Dolago Pareja, R$ 4 milhões a mais por mês resolveriam o problema da saúde de Dourados. “Dourados teria R$ 16 milhões por mês. Esse valor a mais é relativamente pequeno para o Estado. Se hoje tivéssemos quatro milhões a mais, Dourados teria uma condição hospitalar muito boa, agora sem isso não chegaremos a essa excelência”, falou. 

Amarildo Cruz questionou Demetrius Dolago Pareja por que ele avalizou a destinação de um equipamento público de radioterapia para um hospital privado. Visivelmente nervoso, o ex-presidente disse que isso estava dentro das prerrogativas, porque era uma unidade credenciada pelo Ministério da Saúde. 
João Alves de Souza, ex-conselheiro de Saúde de Dourados, disse que durante sua gestão sofreu perseguição e que a maioria das informações fornecidas pelo conselho eram modificadas. “Mudanças eram feitas sem a autorização do Conselho Municipal de Saúde”, falou. 

Por fim, foi ouvido o ex-presidente do Conselho de Saúde de Dourados, Wilson Cesar Medeiros Alves (gestão 2007/2009), durante sua gestão foi impedido de entrar no Hospital Universitário. “A gestora era Dinaci Vieira. Teve até camburão impedindo a nossa entrada para apurar as irregularidades na unidade. Acredito que o HU tinha que ter uma porta aberta para atender pronto socorro. Ele foi concebido de portas fechadas”, finalizou. 

Ao final da reunião os deputados definiram que uma série de documentos será encaminhada à Secretária Municipal de Saúde e ao Conselho Municipal de Saúde. O objetivo é apurar algumas informações que foram prestadas pelos depoentes. 

Segundo o deputado Amarildo Cruz, a oitiva de hoje foi bastante positiva, pois surgiram fatos novos que possibilitarão novas oitivas. “Houve contradições nos depoimentos. Por isso teremos que convocar outras pessoas aqui de Dourados”, finalizou. A oitiva de hoje foi marcada pela participação popular. Mais de 300 pessoas estiveram no auditório da Câmara Municipal carregando cartazes que pediam melhoria na saúde pública do município. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

CPI da Saúde realiza reunião hoje em Dourados

A primeira oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, fora de Campo Grande, será realizada hoje em Dourados. A reunião acontece na Câmara Municipal dos Vereadores, às 15h, e contará com a presença de todos os deputados que integram a comissão.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Amarildo Cruz (PT), afirmou a importância de levar à CPI da Saúde pelo interior de Mato Grosso do Sul, e começar por Dourados é essencial, pois é a segunda maior cidade de MS. “A CPI está recebendo manifestações, denúncias e informações de todo o Estado. Precisamos ir até esses municípios onde existem reclamações para investigar as possíveis irregularidades”, declarou o deputado.

Foram convidados para depor o secretário Municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, além dos ex-secretários de Saúde de Dourados Silvia Regina Bosso (gestão 2011/2012) e João Paulo Barcelos Esteves (2007/2009). Também serão ouvidos os presidentes do Conselho Municipal de Saúde Berenice de Oliveira M. Souza (gestão atual), Demetrius Dolago Pareja (2011/2013), João Alves de Souza (2009/2011) e Wilson Cesar Medeiros Alves (gestão 2007/2009).

O deputado estadual Amarildo Cruz quer todos presentes na oitiva para tomar ciência da qualidade do serviço prestado nessa área na cidade. A CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul foi criada na Assembleia Legislativa para investigar possíveis irregularidades nos repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. 

As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

Denúncias – 

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mail cpisaude@al.ms.leg.br para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informa o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page CPI da Saúde em MS foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

sábado, 22 de junho de 2013

Reuniões da CPI da Saúde em MS podem ser assistidas no Youtube

A população terá mais uma ferramenta para acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa, que vai investigar os recursos repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. Os deputados decidiram publicar no Youtube todas as reuniões ordinárias e extraordinárias da CPI da Saúde em MS. 

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, a decisão foi tomada com o único objetivo de garantir à população acesso aos depoimentos das pessoas ouvidas pela Comissão. “As oitivas são postadas na íntegra, sem cortes, pois queremos o máximo de transparência. Esse material ficará disponível no youtube para que as pessoas possam tomar ciência dos nossos trabalhos na CPI. Queremos contar com a participação popular”, explicou. 

A CPI vai investigar os repasses referentes aos últimos cinco anos. Os requerimentos solicitando informações à Secretaria Estadual de Saúde e às secretarias municipais de saúde dos 11 municípios já foram enviados. Alguns documentos já foram entregues aos deputados. 
Duas oitivas já foram promovidas na Assembleia Legislativa e outras estão sendo programadas. 

Também já foram ouvidos o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, e a Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi. A CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul terá duração de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mail cpisaude@al.ms.leg.br para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informa o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar outra ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page CPI da Saúde em MS foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro. 

Para assistir as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em MS basta clicar no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=f8hpJR413Lo

http://www.youtube.com/watch?v=wTRfjqTNmqk

http://www.youtube.com/watch?v=jqOjxWWmsF4

http://www.youtube.com/watch?v=CPXkwqgxDcs

http://www.youtube.com/watch?v=VhVHUA8PVME

Deputado Amarildo Cruz destaca importância da CPI da Saúde em MS

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) foi escolhido para presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa, que vai investigar os recursos repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí.

Conforme o deputado estadual Amarildo Cruz, a Assembleia Legislativa tem a obrigação de investigar a qualidade da saúde no Estado. “A população merece essa atenção. Precisamos garantir uma saúde digna e de boa qualidade para todos os sul-mato-grossenses. Queremos apurar as possíveis irregularidades e punir os culpados, caso seja constatação de irregularidades”, explicou. 

A CPI vai investigar os repasses referentes aos últimos cinco anos. Os requerimentos solicitando informações à Secretaria Estadual de Saúde e às secretarias municipais de saúde dos 11 municípios já foram enviados. Alguns documentos já foram entregues aos deputados. 
Duas oitivas já foram promovidas na Assembleia Legislativa e outras estão sendo programadas.

Também já foram ouvidos o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, e a Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi. A CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul terá duração de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mail cpisaude@al.ms.leg.br para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informa o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page CPI da Saúde em MS foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

CPI da Saúde em MS realiza reunião em Dourados na próxima segunda-feira

A primeira oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, fora de Campo Grande, será realizada em Dourados na próxima segunda-feira (24). A reunião acontece na Câmara Municipal dos Vereadores, às 15h, e contará com a presença de todos os deputados que integram a CPI.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Amarildo Cruz (PT), afirmou a importância de levar à CPI da Saúde pelo interior de Mato Grosso do Sul, e começar por Dourados é essencial, pois é a segunda maior cidade de MS. “A CPI está recebendo manifestações, denúncias e informações de todo o Estado. Precisamos ir até esses municípios onde existem reclamações para investigar as possíveis irregularidades”, declarou o deputado.

Foram convidados para depor o Secretário Municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, além dos ex-secretários de Saúde de Dourados Silvia Regina Bosso (gestão 2011/2012) e João Paulo Barcelos Esteves (2007/2009). Também serão ouvidos os presidentes do Conselho Municipal de Saúde Berenice de Oliveira M. Souza (gestão atual), Demetrius Dolago Pareja (2011/2013), João Alves de Souza (2009/2011) e Wilson Cesar Medeiros Alves (gestão 2007/2009).

O deputado estadual Amarildo Cruz quer todos presentes na oitiva para tomar ciência da qualidade do serviço prestado nessa área na cidade. A CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul foi criada na Assembleia Legislativa para investigar possíveis irregularidades nos repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

Artigo: Manifestações populares, um marco para o crescimento do País

O Brasil vive hoje um novo momento em sua história política e principalmente no campo social. Os protestos que tomaram às ruas de todo o país nos últimos dias mostram que a sociedade brasileira despertou de uma vez por todas e cansou de respostas evasivas dos representantes dos poderes judiciário, executivo e legislativo. A população quer mudanças, quer mais resultados e menos conversa. 

Quero expressar meu total apoio as manifestações. Acho legítimo e necessário o que a população vem fazendo no Brasil. Os brasileiros precisam se mobilizar, ir às ruas, falar para o país e para o mundo que alguma coisa está errada no Brasil, nos Estados e nos Municípios onde vivemos. Essa reflexão cabe a todos, principalmente nós, como cidadãos e políticos, como homens públicos, que temos a responsabilidade de procurar sempre o melhor para a sociedade.

Qual é o motivo dessas manifestações em nosso país? Será que aquilo que começou em São Paulo por conta do aumento da tarifa do transporte púbico de vinte centavos é a grande razão de milhares de pessoas nas ruas? Com certeza não é isso! Na verdade, o que o povo brasileiro está expressando é a sua indignação com tudo e com todos quando se trata do sistema político onde vivemos. 

É a decepção com o legislativo, com o judiciário, com o executivo. Ninguém se safa dessa decepção do povo. Toda essa movimentação me faz lembrar quando comecei a militar na política, nos movimentos organizados, ainda quando fazia faculdade de direito, na militância dos centros acadêmicos. 

Nesta época discutimos grandes temas do nosso país, entre eles, como iríamos adiantar o processo para sairmos da ditadura militar, como deveríamos agir para buscarmos as eleições diretas, os debates para a criação do Partido dos Trabalhadores, para que a população tivesse um canal de decisão e poder voltado às minorias. Tudo isso é uma história recente e rica desse país. Aquilo trouxe como consequência uma série de mudanças, como o fim da ditadura, a implantação das Diretas Já, a organização dos partidos políticos e, principalmente, a garantia da democracia para toda a sociedade. 

Em 1989, o primeiro presidente eleito pelo voto direto, Fernando Collor de Melo, causou uma grande decepção. Até pela composição, pela forma como se deu aquela eleição, todo mundo sabia que seria um caos, pois era um governo bancado por dois ou três órgãos importantes que resolveram criar um paladino da moralidade, criar um “super-herói que iria resolver todos os problemas do Brasil”.

Chegou-se ao cúmulo das pessoas votarem nele porque era considerado bonito. Desde quando beleza resolve o problema da fome, da saúde, da desigualdade social, entre outros? Collor sofreu o impeachment porque o povo foi para as ruas, houve um reclame, uma indignação, a mesma coisa que está acontecendo agora, e foi assim durante vários momentos da democracia brasileira.

Vejo que essas manifestações ordeiras e com objetivo definido impulsionam os rumos da sociedade, porque é o povo que faz as transformações necessárias, e que aperfeiçoam a democracia. É exatamente quando o povo se coloca como protagonista da história, que assume seu papel no contexto social, que ocorrem as grandes mudanças, as quais vão ecoar na eternidade. 

Penso ser extremamente importante quando os manifestantes falam que não querem partido político ao lado deles. Isso está correto, pois hoje a sociedade vive uma grande decepção com os partidos políticos, de uma forma geral. Está correto quando eles falam que não querem senador, deputado, vereador, presidente ou governador nas suas caminhadas. 

Este é o momento e precisamos fazer uma reflexão, todos nós, não só os políticos, mas também o judiciário e o executivo. Os representantes dos três poderes precisam ter a perspicácia para entender o que a população está falando. Ou nós fazemos uma reflexão e mudamos o rumo das coisas ou eles mudam o sistema que está colocado. Confesso que torço por essa mudança. O aumento de vinte centavos na passagem foi o estopim. 

Também quero destacar o papel das mídias sociais nessa mobilização. Elas são fantásticas e importantes. Aliás, é outra coisa que muita gente não está atenta. Hoje, as pessoas querem expressar suas opiniões e expor seu contraponto. Antigamente, éramos obrigados a aceitar a mídia pronta, quando os jornais, rádios e emissoras de televisão invadiam nossa casa já com a matéria pronta e dizendo que aquilo era verdade e não podíamos fazer nada.

Hoje, os tempos são outros. As mídias sociais nos permitem expressarmos nossas opiniões, debatermos com pessoas que nunca vimos e que estão a milhares de quilômetros das nossas vidas, mas a um post da internet, a um enter no teclado. Nessa manifestação vimos que alguns canais de televisão e jornais impressos que querem direcionar o povo para determinado lado, com o único objetivo de defender seus interesses, foram duramente criticados pela opinião pública. 

A manifestação se voltou, inclusive contra os dirigentes das emissoras. Teve rede de televisão que foi obrigada a fazer cobertura sem o símbolo da empresa nos microfones, por ter tratado os manifestantes como vândalos. O que se questiona é que quando a mesma emissora tratava protestos semelhantes ao do Brasil ocorridos na Europa às pessoas eram chamadas de manifestantes. Já no terceiro mundo eram tratados como vândalos. 

Sei que ainda precisamos aperfeiçoar muito, embora o país, do ponto de vista da desigualdade, tenha melhorado nos últimos anos. Citando o poeta Arnaldo Antunes, “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. Nós queremos vida digna, saúde e educação de qualidade”. 

A minha consciência de cidadão vem em primeiro lugar. Eu quero ver a minha pátria não de chuteiras, quero ver a minha pátria com banco de escola descente, esses valores são maiores que qualquer clássico de futebol e o povo está tendo esse convencimento. O povo está despertando a consciência da cidadania. 

Recentemente, criamos a CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, uma tarefa árdua, complexa, mas importante para a qualidade de vida de milhares de pessoas no nosso Estado. Disseram que eu era maluco de assumir a presidência. Eu acredito na possibilidade que nós temos com o apoio da maioria dos deputados de mostrar qual é o problema da saúde em Mato Grosso do Sul. 

A Assembleia Legislativa tem a prerrogativa garantida na Constituição Federal de 1988 de criar uma CPI para investigar, e é isso que estamos fazendo. Vamos agir e apresentar resultados, nominar os responsáveis, encaminhar para que a Justiça tome providências e puna exemplarmente os responsáveis, além das sugestões que devem ser feitas para melhoria da gestão da saúde no nosso Estado. Já estamos atingindo nosso objetivo. Já ouvimos depoimentos importantes. Também temos recebido centenas de manifestações e denúncias. Isso mostra que a população está disposta a nos ajudar. 

Nesse momento a sociedade resolve fazer essa reflexão sobre o sistema que ela vive, o papel de cada cidadão neste contexto, e nós, deputados estaduais, temos uma obrigação de apurar a questão da saúde no Estado. A saúde é o principal reclame da população em todo o país. Vamos fazer um relatório apontando os problemas, culpados e soluções. Agora, o relatório por si só não basta. Cada cidadão precisa fazer a sua parte para melhorarmos a saúde em nosso Estado. 

O mais importante é nós ativarmos a sociedade para cada vez mais ter o controle social da saúde, porque não é o deputado, o senador, o vereador ou prefeito que vai resolver o problema, é a sociedade. A CPI possibilita essa interlocução com a população e cada vez mais cobra todos os que têm responsabilidade direta com a qualidade da saúde. Dessa forma vamos mudar o país.

Amarildo Cruz, deputado estadual (PT) 

OBS: Para assistir o vídeo do deputado estadual Amarildo Cruz basta clicar no link: 
http://www.youtube.com/watch?v=itRsT_5ibxM

Deputado Amarildo Cruz é contra fechamento de comarcas em MS

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Joenildo de Souza Chaves, decidiu retirar da pauta de ontem do Pleno a proposta que previa a desativação das comarcas dos municípios de Deodápolis, Anastácio, Bataiporã, Angélica, Itaporã, Dois Irmãos do Buriti e Rio Negro. A decisão foi tomada após reunião dos prefeitos das cidades prejudicadas com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. 

Além do deputado Amarildo Cruz, o encontro contou com a presença do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, Júlio Cesar Rodrigues. Na reunião os prefeitos justificaram aos deputados os motivos para o não fechamento das comarcas. Os parlamentares assumiram o compromisso de conversar com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Joenildo de Souza Chaves. 

No período da tarde, Joenildo de Souza Chaves atendeu ao pedido dos deputados, que solicitaram um prazo maior para arrumar uma solução para o problema. O presidente do TJ-MS concedeu um período de 15 dias para que uma solução seja apresentada. 

Para o deputado estadual Amarildo Cruz, a decisão de fechar as comarcas nesses municípios representa um retrocesso. “Sou um dos parlamentares que defende o não fechamento das comarcas. Solidarizo-me com a população daqueles municípios. Estou ao lado dos prefeitos, que juntos, buscaram alternativas com Ordem dos Advogados do Brasil para impedir que essa decisão seja tomada”, declarou. 

O argumento do presidente do TJ-MS é que a medida cumpre norma do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Depoimento do Secretário Municipal de Saúde é adiado para a próxima semana

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde na Assembleia Legislativa decidiu adiar para a próxima quinta-feira (27) o depoimento do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, que estava agendado para amanhã, às 14 horas.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, Ivandro Fonseca solicitou o adiamento do depoimento porque está levantando uma série de documentos que serão apresentados aos parlamentares. “Ele nos pediu a dilação do prazo para apresentar todas as informações necessárias que solicitamos no requerimento. Compreensivamente, os membros da CPI atenderam seu pedido”, esclareceu.

Ainda conforme o deputado estadual Amarildo Cruz, Ivandro Fonseca se colocou à disposição da CPI da Saúde para ser ouvido amanhã, mas esclareceu que seria melhor para o debate que todos os documentos solicitados estivessem com os parlamentares. Ficou definido que a oitiva do Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande será realizada às 14 horas, do dia 27 deste mês, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Já foram ouvidos o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, e a Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi.

O deputado estadual Amarildo Cruz decidiu, juntamente com os outros parlamentares que integram a CPI da Saúde, ouvir o Secretário Municipal de Saúde que está há cinco meses à frente da pasta e já tem muitas informações sobre convênios e repasses destinados aos hospitais da capital. “Ele está de posse de vários documentos que vão nos ajudar nas investigações da CPI. É muito importante ouvi-lo, pois ele é o responsável pela saúde da maior cidade do Estado”, ressaltou.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos.

Denúncias

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os deputados também decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada e servirá para que a população possa acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

Fan page é criada para população acompanhar trabalho da CPI da Saúde em MS

Os deputados estaduais que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito, que apura possíveis irregularidades nos repasses do SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul, decidiram criar mais uma ferramenta para que as pessoas possam acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos pela CPI da Saúde. A fan page (facebook.com/cpidasaudeemms) foi criada na semana passada.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde em MS, a fan page é mais uma ferramenta disponibilizada para que a população acompanhe os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Queremos uma interlocução com a sociedade e para isso vamos usar também as mídias sociais”, explicou.

Além da fan page, a população pode participar do trabalho de investigação fazendo denúncias pelo e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br). "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí.

As investigações serão realizadas durante 120 dias, podendo ser prorrogadas por mais dois meses. Os deputados vão apurar os recursos repassados pelo SUS aos 11 municípios nos últimos cinco anos. Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

CPI da Saúde irá apurar contradições nas declarações de Beatriz Dobaschi e Wilson Teslenco

A Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobaschi, foi ouvida hoje pelos deputados estaduais que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde em Mato Grosso do Sul. Na ocasião, ela destacou aos parlamentares que a gestão e a escassez de finanças são os grandes problemas da saúde no Estado. Na oitiva ficou comprovado que há contradições entre o depoimento dela com as declarações feitas recentemente pelo presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco. 

Sobre as denúncias feitas pelo presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, de que 100 empresas terceirizadas prestam serviço à unidade hospitalar, Beatriz Dobaschi afirmou que a informação não procedia. “O que fizemos foi analisar os contratos e refizemos alguns deles buscando o equilibro entre os prestadores de serviço e a Santa Casa”, disse. 

Segundo o presidente da CPI da Saúde em MS, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), essas contradições nas informações entre os depoentes precisam ser apuradas com rigor, para saber qual é o número exato de terceirizados no hospital. “Queremos saber se realmente houve esse aumento no número de terceirizados e se havia a necessidade dessas contratações. Se for necessário vamos fazer uma acareação entre a Secretária Estadual de Saúde e o Presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco”, salientou. 

Outra indagação feita pelos deputados é por que o Governo do Estado firmou um convênio com o Hospital do Câncer de Campo Grande para repasse de recursos na ordem de R$ 9 milhões por ano. “Queremos entender se foi uma decisão do Governo de aplicar esse recurso em uma unidade privada, e por que não aplicar essa importância no setor público. Outro questionamento que temos que fazer é se essa decisão passou pela Conferência Estadual de Saúde e pelo Conselho Estadual de Saúde”, argumentou.

Beatriz Dobaschi disse aos deputados que o Governo do Estado aumentou os repasses em 300% nos últimos anos, mas esse valor ainda não é suficiente para garantir qualidade na prestação do serviço. Porém, os deputados querem saber por que o Estado destinou apenas 8,7% para a saúde, se o previsto na Constituição Federal é um repasse de 12%. 

Esses dados foram constatados no relatório de recomendação da aprovação das contas do Governo Estadual, documento elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado. Existe hoje em MS 69 hospitais (51 locais e 18 microregionais) que possuem convênio com o Governo do Estado e que recebem anualmente R$ 28 milhões. 

Em relação à superlotação nos hospitais de Campo Grande, ocasionada em decorrência da vinda de pacientes do interior do Estado para a capital, Beatriz Dobaschi declarou que isso ocorre porque há falta de profissionais especializados nessas localidades. “Os especialistas vão trabalhar nos grandes centros e não no interior. Até mesmo em Campo Grande faltam esses profissionais”, disse. 

Para o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, o setor sofre um problema crônico em Mato Grosso do Sul. “Todas as famílias têm um relato sobre problema de atendimento na saúde. É uma constatação, pois enxergamos isso no dia-a-dia. Precisamos apurar se a aplicação dos recursos está sendo feita da forma correta”, falou. 

Ainda de acordo com o deputado estadual Amarildo Cruz, o depoimento da Secretária Estadual de Saúde foi importante, pois todas as informações ajudam nas investigações. “Os dados fornecidos por ela importantes para apurarmos as possíveis irregularidades. Caso seja necessário, podemos ouvi-la novamente”, disse. 

Denúncias 

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar um e-mail (cpisaude@al.ms.leg.br) para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. "Esse e-mail será exclusivamente para receber denúncias de pessoas que possam nos ajudar. Queremos investigar, mas o papel principal da CPI é ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul. Por isso esse e-mail será fundamental no nosso trabalho", informou o deputado Amarildo Cruz.

Ficou definido que as reuniões ordinárias da CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul serão realizadas todas as segundas-feiras, a partir das 15 horas, sempre abertas à população. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) - membro.