O Governo
do Estado de Mato Grosso do Sul encaminhou hoje (14) à Assembleia Legislativa
projeto de lei que dispõe sobre o Plano de Cargos, empregos e Carreiras da
Administração Direta e Indireta do Poder Executivo.
Na
prática, o projeto altera as alíneas “a” e “b” do inciso IV do artigo 11 da Lei
nº 2.065, de 29 de dezembro de 1999, definindo as categorias do Grupo
Operacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização como Auditor Fiscal da
Receita Estadual e Fiscal Tributário Estadual.
Conforme o
deputado estadual Amarildo Cruz (PT), a medida modifica apenas a nomenclatura
do Grupo Operacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização. “Essa alteração
não representa qualquer mudança nas atribuições dos titulares desses cargos,
bem como não altera salários, proventos ou pensão concedidos anteriormente”,
destacou.
Além
disso, o deputado estadual Amarildo Cruz esclarece que o projeto é resultado de
um trabalho desenvolvido pelas entidades representativas de categorias do
Fisco, em nível nacional, que juntas buscam criar identidade única para os
cargos das carreiras que fiscalizam tributos no País. “Essa é uma luta antiga
dos Agentes Tributários Estaduais. A nomenclatura reivindicada pelos ATE’s é
legítima à sua atribuição, que é a de fiscalizar, além de não implicar em ônus
para o Estado", defendeu.
A nova
mensagem do Governo do Estado substitui o Projeto de Lei n. 203/2014, também do
executivo. Pela proposta anterior os Agentes Tributários Estaduais passariam a
ter a denominação de Fiscais de Tributos Estaduais e Mercadorias em Trânsito e
os Fiscais de Rendas receberiam a nomenclatura Auditores Fiscais de Receitas
Estaduais.
O
Sindifisco (Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado de Mato Grosso do Sul)
entrou na justiça contra o projeto inicial, solicitando a suspensão da
tramitação do projeto na Assembleia Legislativa. O Tribunal de Justiça concedeu
uma liminar, que fora contestada posteriormente pela Casa de Leis.
Depois
disso, o Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado de Mato Grosso do Sul
desistiu da tramitação da ação. “Foram mais de 20 dias de conversa para que
fosse chegado num consenso. O novo projeto já deve ser votado na próxima
semana”, finalizou.
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