quarta-feira, 4 de junho de 2014

Deputado Amarildo Cruz volta a alertar sobre possíveis irregularidades no concurso da Sefaz-MS


O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) usou à tribuna na sessão de hoje (4) da Assembleia Legislativa para destacar a sua preocupação com mais um indício de irregularidade envolvendo o concurso para agentes tributários e fiscais de renda em Mato Grosso do Sul. 

Agora, há fortes indícios de que a prova para preenchimento de cargos na Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) tenha vazado antes de ser aplicada, conforme denunciou à imprensa um professor de cursinho de Campo Grande.

Conforme o deputado estadual Amarildo Cruz, o professor deu declarações à imprensa garantindo que um dia antes da prova ser aplicada, durante um “aulão”, candidatos ao concurso pediram que ele resolvesse uma questão, o que acabou sendo feito.

Porém, desconfiado de que poderia se tratar de uma questão do concurso, o professor gravou um vídeo mostrando o exercício. Para sua surpresa, no dia seguinte, após a aplicação do certame, o professor constatou que a questão era a mesma apresentada a ele pelos alunos. Diante disso, decidiu entrar com uma ação na justiça para cancelar o concurso.

Conforme o deputado estadual Amarildo Cruz, que desde a publicação do edital do concurso, vem cobrando mais transparência do certame, essa denúncia é muito grave. “Já surgiram várias denúncias de irregularidades no andamento desse concurso, que inclusive foi suspenso pela Justiça. Agora, tem mais essa situação relatada pelo professor. Como servidor concursado da Sefaz, tenho grande preocupação com a qualidade e o nível das pessoas que serão aprovadas. Temos que fazer concurso com moralidade e transparência, para evitar que algumas pessoas entrem na Sefaz pela janela”, destacou.

Segundo o parlamentar, mais de dois mil candidatos desistiram de fazer as provas depois da suspensão do concurso. “Criou-se uma insegurança muito grande em relação à transparência e moralidade desse certame. Muitas pessoas desistiram da prova depois que o MPE pediu a suspensão devido às irregularidade comprovadas. Agora, temos essa nova denúncia que é muito grave”, destacou.

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