O parlamentar relatou que na semana retrasada, a comissão
composta por ele e pelos deputados Angelo Guerreiro (PSDB), Lidio Lopes (PEN
51) e Marcio Fernandes (PTdoB) estiveram reunidos com o governador do Estado,
Reinaldo Azambuja, ocasião em que discutiram as estratégias adotadas pelos
poderes para indenizar os municípios atingidos.
"Questionamos quais medidas estão sendo adotadas pelo
executivo depois que o Ministério Público Estadual e os próprios municípios que
sofreram impactos ambientais impetraram ações para que as indenizações
anteriores já pactuadas sejam pagas", falou Amarildo Cruz.
O deputado lembrou ainda que a Cesp trata os municípios de
Mato Grosso do Sul (Brasilândia, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo,
Anaurilândia, Batayporã e Selvíria) de forma muito diferente dos municípios
atingidos no Estado de São Paulo. "O tratamento dispensado aos Estados do
MS e SP é extremamente desigual. Mato Grosso do Sul foi muito mais impacto",
protestou o parlamentar afirmando que 83% da área inundada pela construção da
usina está aqui no MS.
Amarildo Cruz disse que
a comissão especial deve ser permanente, visto que os impactos continuam
afetando os municípios. "O trabalho dessa comissão deve continuar, porque
os problemas causados com a instalação da usina continuam e muitos desses
impactos jamais serão compensados.
Durante a reunião com o
governador ficou definido que uma audiência de conciliação deve ser marcada
antes do julgamento final das ações pelo Supremo Tribunal de Justiça.
"Após essa conciliação, começa uma nova etapa, a de discutir com os
municípios e o Estado como aplicar os recursos das indenizações",
finalizou o parlamentar.
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