quarta-feira, 17 de junho de 2015

Deputado Amarildo Cruz fala dos trabalhos da comissão que acompanha indenizações da Cesp

Na manhã  desta terça-feira (16), o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para esclarecer à população sobre o andamento dos trabalhos da Comissão Especial criada para acompanhar o acordo final das indenizações aos municípios de Mato Grosso do Sul atingidos com a construção da usina hidrelétrica de Porto Primavera, instalada pela Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp).


O parlamentar relatou que na semana retrasada, a comissão composta por ele e pelos deputados Angelo Guerreiro (PSDB), Lidio Lopes (PEN 51) e Marcio Fernandes (PTdoB) estiveram reunidos com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, ocasião em que discutiram as estratégias adotadas pelos poderes para indenizar os municípios atingidos.

"Questionamos quais medidas estão sendo adotadas pelo executivo depois que o Ministério Público Estadual e os próprios municípios que sofreram impactos ambientais impetraram ações para que as indenizações anteriores já pactuadas sejam pagas", falou Amarildo Cruz.

O deputado lembrou ainda que a Cesp trata os municípios de Mato Grosso do Sul (Brasilândia, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Batayporã e Selvíria) de forma muito diferente dos municípios atingidos no Estado de São Paulo. "O tratamento dispensado aos Estados do MS e SP é extremamente desigual. Mato Grosso do Sul foi muito mais impacto",  protestou o parlamentar afirmando que 83% da área inundada pela construção da usina está aqui no MS.

Amarildo Cruz disse que a comissão especial deve ser permanente, visto que os impactos continuam afetando os municípios. "O trabalho dessa comissão deve continuar, porque os problemas causados com a instalação da usina continuam e muitos desses impactos jamais serão compensados.

Durante a reunião com o governador ficou definido que uma audiência de conciliação deve ser marcada antes do julgamento final das ações pelo Supremo Tribunal de Justiça. "Após essa conciliação, começa uma nova etapa, a de discutir com os municípios e o Estado como aplicar os recursos das indenizações", finalizou o parlamentar.


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