O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) defende amplo debate sobre o projeto do executivo estadual que prevê a concessão que dará para empresas privadas o direito de explorarem 11 trechos de rodovias sul-mato-grossenses durante os próximos 30 anos. A proposta foi apresentada essa semana aos deputados estaduais.
Na prática, ela estabelece essa concessão às rodovias MS-040, MS-112, MS-135, MS-180, MS-223, MS-289, MS-295, MS-306, MS-316, MS-338 e MS-395. As vias serão divididas em três lotes e a condução do processo será feita mediante licitação, na modalidade concorrência.
Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz, é preciso discutir o valor do pedágio, período de concessão, o quanto isso vai onerar as pessoas que usam frequentemente essas rodovias, qual será o destino dos recursos e quais os benefícios para a população.
“É necessário que além das audiências públicas haja um grande debate com a população de Mato Grosso do Sul. Eu não tenho convencimento que neste momento esse projeto seja a melhor solução para aquilo que é argumentado pelo Governo do Estado. A justificativa dada é que o pedágio vai promover a fuga dos condutores da BR-163 para não pagar a taxa e utilizar outras vias de MS, como é argumentado. Esse argumento não se sustenta por si só”, destacou.
O valor a cobrado deve ser semelhante ao estipulado para a BR-163, privatizada pelo governo federal em dezembro do ano passado, fixado em R$ 4,38.
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