quinta-feira, 14 de maio de 2015

Campo Grande à beira de um colapso

Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, deveria destacar-se por sua tranquilidade e simplicidade. Embora capital, a atmosfera do lugar lembra muito cidades do interior, o que atrai pessoas de toda parte do Brasil para se instalar aqui.

No entanto, a nossa Cidade Morena vem ganhando cada vez mais destaque na mídia, não por sua beleza, infelizmente, mas devido à situação caótica que vem enfrentando em todas as áreas nos últimos meses. Os números mostram que nossa capital está entrando em colapso.

A todo momento, categorias dos mais diversos setores, saúde, educação, cultura, finanças e planejamento, protestam, paralisam suas atividades pedindo melhores condições de trabalho, melhores salários e reconhecimento pelo seu trabalho, o que é direito garantido pelo trabalhador.

Só na última semana, presenciamos crise na Santa Casa - o maior hospital de Mato Grosso do Sul, greve dos médicos dos postos de saúde, fechamento do Hospital da Mulher, diminuição dos plantões médicos, corte nas gratificações dos servidores.

Quando falo da saúde, falo por saber que essa é a área mais sensível de uma sociedade e falo com propriedade, depois de presidir a CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, no ano passado, e constatar durante o período de investigação que esta é a maior queixa da população.
Mas o que está sendo feito diante deste cenário lamentável? Diante disso tudo, o que mais impressiona não são as manifestações por melhorias nos setores, mas é não vermos uma ação sequer do gestor municipal na tentativa de reverter esse caos instalado em Campo Grande.

Precisamos de ações concretas, em regime de urgência, para que a população não sofra ainda mais com o descaso e para que a nossa cidade volte a transmitir paz e tranquilidade.


(*) Amarildo Cruz é deputado estadual e Agente Tributário Estadual


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