Preocupado
com os prejuízos causados à saúde da população sul-mato-grossense pelo alto
consumo de cloreto de sódio (sal de cozinha), o deputado estadual Amarildo Cruz
(PT) apresentou hoje (13) um projeto de lei proibindo a disposição e exposição
de "saleiros" em mesas e balcões de bares, restaurantes, lanchonetes
e similares em Mato Grosso do Sul. Pela proposta, o sal só poderá ser disposto
nos estabelecimentos, se solicitado pelo cliente.
De acordo
com o autor do projeto, a maioria dos alimentos consumidos pela população
possui alta concentração de sódio. "O consumo excessivo de sal traz
implicações diretas ao organismo com complicações em curto e longo prazo,
ocasionando desequilíbrio das células do corpo, além de provocar a liberação de
hormônios que causam a retenção de líquidos e aumentam a pressão
sanguínea," explicou o deputado Amarildo Cruz.
O
parlamentar lembrou que estudos realizados pela Sociedade Brasileira de
Hipertensão (SBH) apontam que uma pessoa adulta deve consumir no máximo a
quantidade de 2.400mg desse mineral por dia, o que representa aproximadamente
uma colher de chá.
Segundo
o autor da proposta, no âmbito federal, o Projeto de Lei n.º 734/2015, visa
justamente alterar o Inciso XVI do Art. 7º da Lei no 4.502, de 30 de novembro
de 1964, para aplicar alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI)
ao sal para consumo humano e de uso doméstico comercializado no território
nacional e dá outras providências.
Se
aprovado o projeto de lei, o estabelecimento infrator poderá ser multado em 20
(vinte) UFERMS e, em caso de reincidência, a multa será de 40 (quarenta)
UFERMS.
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